segunda-feira, 1 de abril de 2013

A história se repete

Minha crítica começa como todas as críticas começam: com a dúvida. Dúvida se tornou nossa narrativa. Estamos na era da busca de uma nova história, a nossa. E presos a esta busca pela nova história impulsionada pela suspeita de que a linguagem comum não nos corresponde, procuramos outras ferramentas para nos auxiliar. Nesta busca, o nosso passado aparece congelado à distância, e a cada gesto em foque, significa uma negação do velho mundo, e de tudo que vivemos, tudo em função da busca pelo novo. A maneira como vivemos criou uma nova situação, uma de falsa exuberância e amizades vazias, que de uma micro sociedade subversiva, fora descartada como ilusória no coração desta. A arte não estava nesta busca, mas a ocasião e o método para localizar este novo ritmo específico a fez fazer parte de nosso cotidiano. A descoberta de uma comunicação alternativa e facilitada fora incorporada nesta procura, e adaptada às nossas necessidades de resposta. E, dadas as circunstâncias corretas, um mundo novo era tão provável como o velho, mas não diferente, pois se no esquecimento o velho se incluiu, o máximo que acharemos será um novo bem parecido.

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