terça-feira, 23 de abril de 2013

A submissividade da mulher na tese religiosa.


Conversando hoje com uma amiga, estávamos discutindo sobre o papel da mulher na questão religiosa. Por calorosos 5 minutos, ela demonstrou o quanto uma mulher tem o dever de ser a pacificadora dentro de um lar, tanto para com o marido, como para com os filhos destes.

Indignado como sempre, expus o que acredito.

Há tempos o homem era visto como o centro do universo por ele mesmo. O todo poderoso que poderia fazer absolutamente tudo para conquistar seus objetivos torpes que até hoje os fazem. Mataram, roubaram, começaram guerras, destruíram o seu meio, e tantas outras atrocidades que deste personagem eram-lhes, em tese, visto como direito dado a ele por Deus, o Senhor de todo o universo. A mulher sempre fora vista como mais um de seus inúmeros troféus em busca destas metas inúteis, metas estas que as obrigaram a viver no submundo do universo masculino, sempre por trás, sempre escondidas e usadas como objetos.

Estas mulheres se desenvolveram pela força humana, usaram de artimanhas, mentiras, e manipulações para garantirem os seus direitos que antes, não existiam. Com o tempo, com o passar da história, foram ganhando o seu espaço, espaço este que não chegou sem muitas perdas na sua trajetória.

Hoje, as mulheres são seres humanos, com os mesmos direitos, os mesmos deveres, as mesmas funções que um homem deveria ter, mas ainda assim, são subjugadas pela religião como pessoas inferiores ao homem, pois segundo as igrejas, as mulheres servem para cuidar do seu marido, da sua prole, do seu lar e manter os bons modos e o equilíbrio de sua moradia.

Pois bem, como pode uma mulher ser culpada pelo desequilíbrio do marido? Como pode uma pessoa ser responsável pelas atitudes incoerentes de homens que, ao longo de sua própria história, somente destruiu tudo que tocaram até hoje?

A mulher não pode ser responsável pela inutilidade masculina se este, não toma as responsabilidades pelos seus próprios atos, e se a igreja acha que a mulher deve ser desta forma, então são estes um bando de vagabundos machistas que não conseguem admitir suas falhas e precisa assim, de babás, que eventualmente as usam para os seu prazeres sexuais.

Vamos colocar a cabeça no lugar aqui. Todos devem ser coerentes, todos devem ser racionais, ambos os sexos. Dentro do seu lar, devem agir com respeito um ao outro, e acima de tudo, colocar ambos a responsabilidade do equilíbrio dentro de sua casa como objetivo fundamental para uma vida justa e feliz para todos.

Mulheres não são objetos. Mulheres são seres humanos que devem agir, assim como o homem deve agir também, de maneira racional e com a bondade para com todos ao seu redor, e esta é a real e única maneira de se viver com o princípio da igualdade como valor fundamental para a vida humana.


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