segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ilusão

Primeiro lhes dão o sonho. Depois lhes introduzem os deveres. Os valores são martelados até entrarem na sua cabeça. Então, nos jogam um pouco de esperança. E aí lhes fazem ir buscar. Não se sabe o que se busca. Não se tem ideia do que se quer. Mas nunca lhes deram a escolha, somente um caminho a caminhar. Ao final, o sonho não se torna realidade pois os deveres eram fictícios e os valores eram viciados. A esperança era ilusão, e a busca ficou para trás, sem sentido nem finalidade. A vida lhes fora surrupiada, lhes enganaram pois ali nada havia o que achar. O homem nasceu para sonhar, mas ao final, serviu àqueles que nunca souberam amar.

sábado, 27 de abril de 2013

A vida funciona assim... Olha só!

Olha só. A vida funciona assim...

O dinheiro controla o mundo. Pessoas precisam, pessoas querem, pessoas lutam por ele. Um vício, uma roda fictícia que gira a sociedade. Tão fictícia que o material que o fabricamos é o mesmo que usamos para nos limpar. Impressionante!

Os poucos que tem demais desse papel, são os que giram a ganância de todos mais, pois mesmo sendo poucos, ainda assim, todos os idolatram como superiores, como os seus donos, pois vivem suas vidas tentando alcançá-los. É um empurra, empurra, uma competição para estarem no lugar de alguém com mais ou, mais que alguém.

No meio deste corre corre eis que surge a inveja como combustível. É um vale-tudo para chegar lá. Lá? Não sei onde. Lá...

E a cada pisada no amigo, no colega, no desconhecido, é mais um motivo para se orgulhar, pois afinal, estou chegando lá... Não estou?

Então surgem os novos valores. Valores estes que condizem com a nossa experiência diária. Com o que buscamos. E então, se a vida é correr atrás de papel, matar por ele vale a pena. Não vale? E assim ela passa a ter um valor. Papel.

E acabou. Se não mudarmos, se não chutarmos o pau da barraca e entendermos que assim não dá. Eu sou mais valioso do que um papel, todos somos! A vida acaba sem sentido. Sem nada. Sem amor...

Acabou.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Por que roubar?


As vezes me pergunto o motivo pelo qual um indivíduo possa roubar. Imagino-me na posição desta pessoa e tento assim, criar alguma situação que me levaria a subtrair o bem alheio, mas em quase todas ela, somente chego a um motivo único. Inveja. Eu explicarei...

Eu roubaria algo de alguém se me sentisse rejeitado pela sociedade. Se não conseguisse um emprego que me desse as oportunidades de obter o que desejasse. Assim, sairia as ruas e veria amigos, colegas e desconhecidos esnobando-se de suas posses, de seus valores materiais, e aquilo, uma hora, me deixaria triste, me estressaria, me colocaria a mercê do impulso humano. Não aguentaria, e roubaria. - Vendo desta forma, concluiríamos que a inveja fora o motivo real deste ato.

Eu roubaria algo de alguém se achasse que este alguém estivesse roubando de outras pessoas. Este ladrão estaria, por exemplo, roubando o povo através de esquemas fraudulentos, corrupção de autoridades governamentais, ou coisas deste tipo. Este verme da sociedade não mereceria ter o que tem, então eu o roubaria dele, pois o que é dele de fato, nunca fora de direito. - Analisando esta outra realidade, se eu roubasse esta pessoa, eu estaria também com a inveja me guiando, pois ao final, eu queria mesmo é poder estar roubando como ele rouba, pois usei do mesmo ato para equilibrar o jogo.

Eu roubaria algo de alguém se este tivesse roubado de mim anteriormente. Com certeza me daria uma vontade imensa de tirar deste condenado se um dia ele já tivesse tirado de mim. Quem não iria querer se vingar assim? Se houvesse a possibilidade, eu roubaria quem tivesse roubado de mim. - Outra situação que mesmo havendo diferentes emoções envolvidas, ainda assim, a última e determinante emoção, seria a inveja, pois se fosse justiça que eu queria, eu o teria denunciado em primeiro lugar.

Eu roubaria algo do governo. Caramba, o governo usurpa de todos, todos os dias, então armaria um esquema grande, com engenheiros, e atacaria o caixa forte do governo. Faria um buraco por debaixo da terra, e levaria o máximo que pudesse quando chegasse lá. - Sem dúvida alguma que estamos falando da inveja, pois de novo, todos gostariam de estar lá em Brasília, fingindo que trabalham, e ganhando rios de dinheiro não só do próprio governo, mas de empresas com suas propinas.

Eu roubaria um Banco! Quem não roubaria? - Inveja de quem tem demais.

Eu roubaria para matar a fome. Se estivesse passando fome, e se nada mais que fizesse pudesse me dar o que comer, eu pegaria sem pedir, correria, e mataria a fome que estava me matando. Que pagasse o preço do meu erro depois. - Neste caso penso ser algo diferente de todas as situações, pois roubar para comer, nada mais é do que a omissão do estado para o ser humano, esquecendo assim, daquilo que deveriam defender sem nem pestanejar, conforme descrito na constituição brasileira.

Eu quase todas as situações, aquilo que os outros fazem, ou aquilo que os outros possuem, me levaria a roubar destes, pois a inconformidade de não ter as condições de usufruir dos bens que me dariam, em tese, uma vida melhor, dirigiriam as minhas metas para a posse de qualquer maneira, destes bens, colocando assim a inveja como fator determinante para alguém subtrair bem alheio.

Agora... por que sentimos inveja?
Fica para o próximo texto... (vou pensar mais um pouco)

terça-feira, 23 de abril de 2013

Medo pra quê?



O que precisamos mesmo, é pararmos de ser cagões, e enfrentar este povinho que destrói o nosso país. Eles são tão poucos, e somos tantos mais do lado de cá... é só exigir. A pergunta que não se cala de verdade é... 

O que realmente queremos de fato? e por esta dúvida, ninguém se move...

Vai ficar tudo bem... Não se preocupem!





A submissividade da mulher na tese religiosa.


Conversando hoje com uma amiga, estávamos discutindo sobre o papel da mulher na questão religiosa. Por calorosos 5 minutos, ela demonstrou o quanto uma mulher tem o dever de ser a pacificadora dentro de um lar, tanto para com o marido, como para com os filhos destes.

Indignado como sempre, expus o que acredito.

Há tempos o homem era visto como o centro do universo por ele mesmo. O todo poderoso que poderia fazer absolutamente tudo para conquistar seus objetivos torpes que até hoje os fazem. Mataram, roubaram, começaram guerras, destruíram o seu meio, e tantas outras atrocidades que deste personagem eram-lhes, em tese, visto como direito dado a ele por Deus, o Senhor de todo o universo. A mulher sempre fora vista como mais um de seus inúmeros troféus em busca destas metas inúteis, metas estas que as obrigaram a viver no submundo do universo masculino, sempre por trás, sempre escondidas e usadas como objetos.

Estas mulheres se desenvolveram pela força humana, usaram de artimanhas, mentiras, e manipulações para garantirem os seus direitos que antes, não existiam. Com o tempo, com o passar da história, foram ganhando o seu espaço, espaço este que não chegou sem muitas perdas na sua trajetória.

Hoje, as mulheres são seres humanos, com os mesmos direitos, os mesmos deveres, as mesmas funções que um homem deveria ter, mas ainda assim, são subjugadas pela religião como pessoas inferiores ao homem, pois segundo as igrejas, as mulheres servem para cuidar do seu marido, da sua prole, do seu lar e manter os bons modos e o equilíbrio de sua moradia.

Pois bem, como pode uma mulher ser culpada pelo desequilíbrio do marido? Como pode uma pessoa ser responsável pelas atitudes incoerentes de homens que, ao longo de sua própria história, somente destruiu tudo que tocaram até hoje?

A mulher não pode ser responsável pela inutilidade masculina se este, não toma as responsabilidades pelos seus próprios atos, e se a igreja acha que a mulher deve ser desta forma, então são estes um bando de vagabundos machistas que não conseguem admitir suas falhas e precisa assim, de babás, que eventualmente as usam para os seu prazeres sexuais.

Vamos colocar a cabeça no lugar aqui. Todos devem ser coerentes, todos devem ser racionais, ambos os sexos. Dentro do seu lar, devem agir com respeito um ao outro, e acima de tudo, colocar ambos a responsabilidade do equilíbrio dentro de sua casa como objetivo fundamental para uma vida justa e feliz para todos.

Mulheres não são objetos. Mulheres são seres humanos que devem agir, assim como o homem deve agir também, de maneira racional e com a bondade para com todos ao seu redor, e esta é a real e única maneira de se viver com o princípio da igualdade como valor fundamental para a vida humana.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

A vida é como uma volta na montanha russa

"A vida é como uma viagem numa montanha russa. Quando estamos nela, a nossa poderosa mente a torna real naquele instante. Nesta viagem, a montanha russa sobe e desce, e dá muitas voltas com arrepios e sustos, tudo com muitas imagens e cores a passar por nós. E em diversos momentos é muito barulhenta e em outros, divertida também. E então, algumas pessoas que estão nesta viagem por muito tempo, se perguntam “Isto é mesmo real ou apenas uma viagem?”. E outros que regressaram e lembraram-se dessa viagem, nos dizem “Não se preocupe, não tenha medo”. Mas ao final, não importa, pois é apenas uma viagem e podemos mudá-la sempre que queremos, sempre que desejarmos. É apenas uma questão de escolha. Sem Esforço, Sem Emprego, Sem Poupanças, Sem Dinheiro. Apenas uma escolha, aqui e agora, entre o amor e o medo." - Bill Hicks

O Analfabeto Político


"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não cobra, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo da sua vida como o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato ou do remédio dependem exclusivamente das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha estufando o peito, dizendo abertamente que odeia política e políticos. Não sabe, este imbecil que, da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante, o estuprador, a criança violenta, os ditadores, os racistas e o pior de todos os bandidos, o político vigarista, pilantra, o corrupto, lacaio estes, das empresas nacionais e multinacionais que somente nos contabilizam como estimativas de lucros e dividendos."

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Maldade


EU AMO O BRASIL, mas lhes afirmo. Neste país, eu nunca presenciei um povo que faz tantas tramoias para tirar proveito do próximo por alguns míseros reais. Não sei se seria justo generalizar, pois conheço pessoas boas de coração, pessoas estas que são honestas, que considero-os amigos de confiança, amigos do bem, mas a cada esquina, em cada beco, em cada sombra, só me deparo com a ruindade, com podridão, com cretinos que destroem a base de uma sociedade que deveria, em tese, ser justa e igualitária.

Estes indivíduos menosprezam a confiança que deveríamos ter uns com os outros. Eles acabam tirando nossa liberdade, nossa vontade de viver, nosso orgulho de estarmos lutando por causas nobres e sinceras, enquanto que para estes, os únicos benefícios que adquirem são possessões materiais que ao final de suas jornadas, NADA LEVARÃO CONSIGO, e ainda pior, destruirão ainda mais a essência de nossa criação.

Não acredito em Jesus Cristo, mas o preceito criado neste personagem, fora há muito esquecido por nós humanos, pois como tantos se dizem seguidores de suas religiões, nada mais são do que hipócritas MENTIROSOS que apoiam suas ações impuras para com o todo, pelo único sentimento que carregam em suas mentes podres, A GANÂNCIA.

Juro pelo Deus que acredito, ninguém deveria ser salvo no dia do julgamento final se este existir, pois falar para agradar, nada mais é do que mentir para si próprios.

Mudem pelo bem da humanidade ou morram como excrementos que são ao conduzirem suas vidas com tantas maldades, inveja e ingratidão.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Mulheres Barbies


Meninas e Mulheres BARBIES não entendem o que é ser mulher de verdade. Vivem suas vidinhas medíocres em função de conceitos enlatados de inferioridade feminina, delicadeza introvertida, e falsidade aparente. Não aceitam que uma mulher possa ser natural, interessante e com opinião própria, pois afinal, em suas mentes reprimidas, qual homem irá gostar de alguém que fala o que pensa e age como quer?

Sejam mulheres de verdade e parem com este valores artificiais!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Pensando com responsabilidade ambiental.




Pensar com responsabilidade ambiental vai muito além do produto final ou da matéria prima que deste fora fabricado. Pensar com responsabilidade ambiental exige que todo o processo de manufaturação seja repensado com o foco, não somente na matéria prima extraído do meio ambiente, mas também pela maneira de fabricação, distribuição, venda e reciclagem do objeto em questão.

Lucros e Dividendos sempre estarão contra o bem social, pois o impacto sempre será sentido em alguma parte da cadeia de produção porque a sociedade exige que o produto distribuído seja compatível com o ganho deste. É claro que nunca serão, pois somente 1% da população mundial detém os lucros reais de qualquer produto, desta forma, o equilíbrio sempre estará defasado e nós, sempre destruindo a base de vida de nosso meio.

Abrir fronteiras mundiais para os produtos ocasiona no desequilíbrio e rateio injusto das riquezas derivadas da venda e distribuição destes. Veja o caso da China, ou Índia que são os maiores fabricantes de produtos mundiais. A poluição que estes países geram é o suficiente para destruir todo o planeta terrestre, mas não pensamos nisso quando compramos os nossos Iphones e Ipads, afinal a China está tão longe de nós que não há porque nos preocuparmos com o que acontece naquele país. Mas o lucros destes produtos não vão para os Chineses que vivem com um salário mínimo de algumas dezenas de dólares por mês, mas para as empresas que assim, pagam os seus salários bilionários aos seus executivos e investidores.

Pois bem, mas o que temos com tudo isso se não fabricamos estes produtos e a nossa lei do trabalho é rigorosa e um tanto quanto rígida, protegendo em tese, os nossos trabalhadores?

A China, assim como a Índia, não possuem a matéria prima necessária para a fabricação destes produtos, eles possuem sim a mão de obra barata e o espaço para as imensas indústrias, mas importam esta matéria prima de nós, brasileiros. Estes produtos que lhes são vendidos por nosso país, são derivados de nossas florestas, nossas terras, nossos rios e oceano, e quem vocês acham que exporta a comida para esta mão de obra faminta? Nós brasileiros, que pagamos assim o preço pela competição de valores entre os compradores que poderão pagar.

Se a carne está cara no supermercado, é porque outros países podem comprar os nossos produtos a um preço menor e em grandíssima quantidade, fazendo que estes produtos faltem em nossas prateleiras, aumentando desta forma, o valor do mesmo. Isso acontece com tudo que consumimos, da gasolina ao álcool, da carne ao trigo, tudo é leiloado entre empresas estrangeiras e nacionais e quem comprar mais, pelo melhor valor, leva!

Então, isso causa a inflação nos preços, a falta no abastecimento, a crise imobiliária pois sem salários compatíveis, quem possui condições de viver bem?

Enfim, pensem antes de adquirir produtos importados pois são eles os culpados da desgraça no seu país e exijam do seu governo que aja responsabilidade ambiental pois desmatar, destruir e exterminar, somente gera lucro para as grandes corporações e vocês, meus amigos, não verão nenhum centavo desta destruição.

terça-feira, 2 de abril de 2013

O EU VIRTUAL


É fato que os sistemas de rede sociais estão mudando nossas vidas. A interação que há na divulgação de produtos, ideias, opiniões entre os associados contagia como uma infecção os perfis que antes, um simples espaço de colaboração íntima, se tornou o porta-voz de nossas crenças.

Lembram-se do Orkut? Pois é, mesmo não sendo a primeira rede social a criar o nosso “eu virtual”, fora este website que deflagrou em nosso país a mania de estarmos presentes uns nas vidas dos outros. Há princípio, até mesmo para fazer parte de tais redes sociais nos era dificultado, com convites e bloqueios além do necessário. Depois, foi a timidez daqueles que viam suas vidas virtuais invadidas por pessoas nunca vistas antes, marcando mais uma etapa de emancipação desta ideia. Aqueles que tentavam fugir da falsa regra de conduta eram retaliados com a exclusão e bloqueio de seus perfis.

Então veio o twitter, Facebook  e tantas outras, contagiando a todos com esta nova tendência comportamental. Muitos especialistas, formadores de opinião e escepticos  taxavam tal tendência de forma irônica e curta, achando que a timidez e o medo tomariam conta de nossos perfis e voltaríamos a reclusão digital. Mas não é isso o que acontece na realidade. Hoje, compartilhamos cada momento de nossas vidas com pessoas praticamente estranhas, ou conhecidas em breves momentos de realidade. Sabemos onde encontrá-las a maioria das vezes, mas não é o estado físico que realmente procuramos nos aproximar, mas de suas personalidades alternativas e reais, que geralmente reprimida na vida material, criaram estes pseudo-eus que vagam pela repressão e intolerância da vida física.

Não deixamos de gostar de estar presentes no local, mas acabamos nos aproximando mais facilmente daqueles que geralmente compartilham de certos interesses que nós julgamos importante em nossas vidas.

Digo isso pois todos nós precisamos viver em sociedade. Exclusão do mundo e privação de contato, não condiz com a realidade social do ser humano. Necessitamos do contato pessoal, de pessoas que nos mostram que podemos fazer a diferença no mundo delas, mas com estas personalidades alternativas que criamos no mundo real para que possamos ser aceitos em uma sociedade hipócrita e esquecida de suas raízes, fica quase impossível saber, de primeira mão, se as pessoas que conhecemos frente a frente, são o que elas dizem ser.

Pois é, há pouquíssimo tempo atrás, criávamos perfis falsos, perfis realmente alternativos à realidade, pois somente assim éramos aceitos, éramos respeitados, e mantínhamos a ilusão de segurança. Hoje, a tendência está passando a ser outra. Ser real, falar aquilo que pensamos, na hora que estamos pensando e achar pessoas que compartilham de nossos desejos, de nossas conquistas, de nossas tristezas antes mesmo de conhecê-las fisicamente é a direção comportamental que a redes sociais estão moldando o novo valor humano.

Até mesmo o sistema capitalista exagerado e sem controle, está mudando dentro destas redes sociais. Hoje, estamos aprendendo a prestar menos atenção em propagandas de jornais, comerciais de Tv ou Spams em nossos e-mails. Se precisarmos de algo, perguntamos online aos nossos amigos virtuais e opiniões diferentes nos darão o rumo a ser seguido, a ser tentado.

Não adianta tentar se esconder deste avanço social, não tente negar e reprimir tal tendência, pois ela veio para ficar. Veio para mudar nossas vidas por completo.

Mas como bloquear pessoas que não compartilham de nossa visão? Como afastar pessoas indesejadas com tantas informações disponíveis sobre nós na internet? Na minha singela opinião, é perda de tempo. É esforço não recompensado.

Aprenda a entender que o seu comportamento, suas palavras, suas crenças, sempre irão aproximar pessoas
que se comparam a você ou que idealizam uma vida para elas igual a sua. Inveja é geralmente a palavra usada, sendo de fato algo de conotação bem ruim, mas no fundo, não é a busca da felicidade que todos nós procuramos? E se estes seres indesejados acharem que se tivessem uma vida parecida com a sua eles seriam felizes, não seria um pouco egoísta de nossa parte afastar tais pessoas?

Serei mais específico ainda, sendo o ser humano um animal sociável, como podemos desejar que pessoas se afastassem de nós se a nossas vidas e a continuidade de nossa espécie é diretamente conectada a vida alheia?

Estamos criando inconscientemente, uma nova forma de sociedade, talvez por necessidade de sobrevivência, mas independente do motivo, a distância entre os indivíduos do mundo, está diminuindo.

Respeito ao espaço alheio foi, é e sempre será um fator de equilíbrio comportamental, mas não podemos mais fechar os olhos para a necessidade que criamos de fazermos parte de mais vidas do que atualmente fazemos. E ainda, se podemos usar as ferramentas de rede sociais para peneirar as pessoas que realmente possam nos acrescentar algo que achamos de valor para nossas vidas, porque então negar a possibilidade de conhecer outras pessoas?

A simples verdade é que sempre iremos necessitar uns dos outros para sobreviver, mas agora, temos uma maneira de diminuir o risco de aproximação real, usando o mundo virtual para nos conectar àqueles que gostaríamos ao nosso lado.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Uma vez mordida, não tem volta.

Simbolismo sempre conectado ao conhecimento, a sabedoria, ou a busca de ambos. Colocada como a fruta proibida por Deus, dizem os teólogos, uma vez que fora mordida por Eva, ambos foram expulsos do paraíso, mesmo sendo avisados para não comerem da mesma.

Não há volta, não há final, não há respostas definitivas ou verdades aliviadoras, só há mais perguntas, mais reflexões, mais conflitos consigo e com o próximo. Uma vez mordida, não tem como voltar, não tem como esquecer, e buraco só fica maior, mais fundo, mais estranho, mais absurdo.


Morder a maça do conhecimento não é para todos, pois nada de bom lhe fará, não lhe trará a felicidade, muito menos, explicações, mas algumas pessoas preferem assim, antes a busca pelo desconhecido, do que aceitar como fato o não entendido. Respeitem, ou se afastem, afinal a escolha cabe ao indivíduo.

A história se repete

Minha crítica começa como todas as críticas começam: com a dúvida. Dúvida se tornou nossa narrativa. Estamos na era da busca de uma nova história, a nossa. E presos a esta busca pela nova história impulsionada pela suspeita de que a linguagem comum não nos corresponde, procuramos outras ferramentas para nos auxiliar. Nesta busca, o nosso passado aparece congelado à distância, e a cada gesto em foque, significa uma negação do velho mundo, e de tudo que vivemos, tudo em função da busca pelo novo. A maneira como vivemos criou uma nova situação, uma de falsa exuberância e amizades vazias, que de uma micro sociedade subversiva, fora descartada como ilusória no coração desta. A arte não estava nesta busca, mas a ocasião e o método para localizar este novo ritmo específico a fez fazer parte de nosso cotidiano. A descoberta de uma comunicação alternativa e facilitada fora incorporada nesta procura, e adaptada às nossas necessidades de resposta. E, dadas as circunstâncias corretas, um mundo novo era tão provável como o velho, mas não diferente, pois se no esquecimento o velho se incluiu, o máximo que acharemos será um novo bem parecido.